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Autor: Equipe SOGO

Alunos da rede municipal de ensino se preparam para etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica

Competição acontece no final do mês, em João Pessoa, e Cabedelo será representada por 53 alunos de nove escolas municipais De 27 a 31 de agosto, acontecem, em João Pessoa, as etapas regional e estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) 2019. Cinquenta e três alunos de Cabedelo estarão representando a cidade portuária na competição, […]

23/08/2019 10h34 Atualizado há 2 anos atrás

Competição acontece no final do mês, em João Pessoa, e Cabedelo será representada por 53 alunos de nove escolas municipais

De 27 a 31 de agosto, acontecem, em João Pessoa, as etapas regional e estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) 2019. Cinquenta e três alunos de Cabedelo estarão representando a cidade portuária na competição, que deve reunir cerca de 1.500 estudantes.

Para preparar a equipe cabedelense, a Secretaria de Educação (Seduc) vem realizando, desde o último dia 12, um treinamento junto a nove escolas municipais que oferecem o ensino de Robótica em sua grade curricular. O objetivo é preparar os alunos para a Olimpíada, cuja missão será a de montar e programar um robô que, de forma autônoma, deve atuar como “bombeiro” no desafio de resgate.

As aulas estão sendo realizadas no Centro Integrado Imaculada Conceição e envolvem cerca de 10 alunos por dia. Na oportunidade, eles fazem ajustes na programação dos robôs e treinamento em uma arena idêntica a que será montada nos dias da competição.

“O trabalho preparatório para a Olimpíada começou quando os professores das escolas receberam treinamento e iniciaram as atividades nas suas respectivas unidades escolares. Agora, duas semanas antes da competição, abrimos a Escola de Robótica para que alunos e professores tenham uma vivência com a equipe avançada, preparando os ajustes e repassando a experiência de competição que eles têm para que todos possam ter um bom desempenho, tendo noção de como vai ser a competição e podendo treinar em uma arena igual a que vai estar lá.”, explicou Luciano Pinto, treinador de Robótica educacional.

Ao todo, 19 equipes de 9 escolas municipais que receberam kits de robótica entregues este ano participam da OBR: Imaculada Conceição, Paulino Siqueira, Plácido de Almeida, Marizelda Lira da Silva, Adolfo Maia, Miranda Burity, Maria Pessoa, Pedro Américo, Rosa de Figueiredo, além da Escola de Robótica.

Os trabalhos preparatórios com os alunos começaram com a colônia de férias de robótica, se intensificando agora para a competição. Para o treinador Luciano, apesar dos desafios propostos por cada OBR, com a experiência de competição que a equipe cabedelense já possui, a expectativa é muito boa.

“No ano passado, os alunos que participaram da OBR tiveram um desafio diferente, mais focado em  avaliar a capacidade deles usarem a mecânica, eletrônica e mecatrônica. Já neste ano, o foco será numa programação mais avançada e montagem de robôs compactos, capazes de resolver os desafios. É uma nova prova, mas podemos contar com a experiência de competição e de programação que eles já têm, e isso nos deixa bastante esperançosos.”, destacou.

George Paulino, 16 anos, que integrou a equipe classificada em 3º lugar na etapa nacional na OBR 2018 e faz parte da equipe avançada da Escola de Robótica, tem estudado bastante para esse novo desafio e com foco nos bons resultados.

“Estamos estudando sempre procurando desenvolver novos métodos para cumprir os desafios propostos; é bastante divertido produzir esses robôs e pensar nessas ideias. Tenho boas expectativas sobre a prova, principalmente à medida que ela se aproxima, pois desenvolvemos cada vez novos processos e ideias. Se elas funcionarem, acredito que teremos cada vez mais chances de concluir a prova com sucess.”, disse.

Já para Cauê Sobrinho de Brito, 12 anos, aluno do 8° ano do Rosa de Figueiredo, essa está sendo uma experiência nova, de descobertas, mas o contato com os colegas mais experientes o tem tranquilizado para a competição.

“Estou achando bem interessante a forma do aprendizado da robótica, as aulas, como eles estão tratando a gente, tranquilizando e ajudando a aprender cada vez mais os métodos de como mexer no robô, por exemplo. Uma coisa que eu achei muito interessante no robô é que ele anda sozinho, sem você controlar; eu não sabia disso, mas com a programação do computador ele anda sozinho”, diz, empolgado.


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