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Autor: Equipe SOGO

Coordenação do Ano Cultural Mestre Benedito promove roda de debate sobre Coco de Roda para alunos do EJA

A Prefeitura Municipal de Cabedelo (PMC), por intermédio da coordenação do Ano Cultural da Secretaria de Educação, segue promovendo atividades envolvendo professores e alunos da rede municipal. As iniciativas têm por objetivo debater informações sobre o Mestre Benedito, personalidade homenageada este ano, além de propagar as ações do projeto. Nesta terça-feira (17), no Centro Cultural […]

17/09/2019 22h20 Atualizado há 3 anos atrás

A Prefeitura Municipal de Cabedelo (PMC), por intermédio da coordenação do Ano Cultural da Secretaria de Educação, segue promovendo atividades envolvendo professores e alunos da rede municipal. As iniciativas têm por objetivo debater informações sobre o Mestre Benedito, personalidade homenageada este ano, além de propagar as ações do projeto.

Nesta terça-feira (17), no Centro Cultural Mestre Benedito, foi realizada mais uma dessas atividades. Uma Roda de Debate apresentou a vida e o legado de José Benedito da Silva Filho, pai do Coco de Roda em Cabedelo. O evento reuniu cerca de 150 alunos provenientes do EJA (Educação para Jovens e Adultos) das escolas municipais Antônio Viana da Silva (Centro), Paulino Siqueira (Camalaú), Maria José de Miranda Burity (Praia do Poço) e Plácido de Almeida (Renascer III).

A Roda contou com a participação da coordenação geral do Ano Cultural –  formada pelos educadores Marileide Lourenço, Gracineide Berto e Sharlon Lucena – e com ‘Têca do Coco’ e Mônica Carneiro, respectivamente, filha e neta do Mestre Benedito. As duas  comandaram o bate papo, que também explicou particularidades da manifestação cultural Coco de Roda, sua origem em Cabedelo e suas características.

“Essa noite foi muito importante porque esses relatos sobre o Mestre Benedito e o coco de roda, de forma didática e atrativa, atendem aos nossos alunos. É uma realidade que eles ainda não conheciam, não sabiam essa parte da nossa história. O projeto do Ano Cultural propõe ensinamentos na sala de aula e também essa vivência. É o momento para o conhecimento mais aprofundado, e assim o aluno se apropria e valoriza mais a nossa cultura popular”, destacou a coordenadora do Ano Cultural, Marileide Lourenço.

Terezinha da Silva Carneiro, a Teca do Coco, com muito carisma e simplicidade, mandou mais uma vez o seu recado: “É um prazer muito grande estar com pessoas mais novas perguntando sobre meu pai e tudo sobre o coco. Porque os jovens é quem vão fazer o nosso futuro. Temos uma origem muito humilde, mas o que somos aprendemos com os nossos pais. Do meu pai, passou para mim e meus irmãos; de mim já estou passando para minha filha e também queremos passar pra vocês… Pois é assim que lidamos com esse conhecimento. Além desse legado cultural, mesmo ‘sem ter leitura’, o meu pai nos ensinou muitas coisas: a sermos responsáveis, termos amor pela nossa família e também muito respeito pelas pessoas”, destacou Teca.

Mônica Carneiro complementou as palavras da mãe com as informações do grupo. “Hoje temos 38 pessoas no grupo e 20 são da nossa família. Estamos passando essa cultura de geração em geração e já representamos nossa cidade em diversas localidades. A cultura está ligada com a educação, respeito e a valorização do ser humano… E antes nosso trabalho cultural não era valorizado, por isso que outros grupos acabaram, mas a atual gestão municipal tem mudado isso”.

Depois de lotarem as cadeiras do Centro Cultural, os alunos saíram satisfeitos.

 “Hoje eu tive o prazer de conhecer Teca, de saber mais sobre o coco e sobre o Mestre Benedito, valeu a pena”, comentou João Vitor, que estuda o 8° e o 9° ano no EJA da escola Plácido de Almeida.


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