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Autor: Equipe SOGO

ENCONTRO NA ESTRADA: Grupo de Inclusão pernambucano visita Cabedelo dentro de projeto social

A Prefeitura Municipal de Cabedelo (PMC), por intermédio da Secretaria de Turismo (Setur), recebeu, neste sábado (18) um grupo pernambucano com 47 turistas formado por pessoas com deficiência denominado Projeto ‘Encontro’. O grupo, composto por autistas, portadores de deficiências auditivas e portadores de síndrome de down, dentre outras, promove um verdadeiro movimento de inclusão social […]

18/08/2018 19h39 Atualizado há 2 anos atrás

A Prefeitura Municipal de Cabedelo (PMC), por intermédio da Secretaria de Turismo (Setur), recebeu, neste sábado (18) um grupo pernambucano com 47 turistas formado por pessoas com deficiência denominado Projeto ‘Encontro’. O grupo, composto por autistas, portadores de deficiências auditivas e portadores de síndrome de down, dentre outras, promove um verdadeiro movimento de inclusão social demonstrando o protagonismo em diversas áreas intelectuais e culturais.

Dentre eles, destacam-se escritores, músicos, dançarinos, artesãos e outros profissionais dos mais diversos setores que fizeram um city tour panorâmico no litoral, montaram uma apresentação musical na Praia do Jacaré e ainda passearam de catamarã para contemplação do Por do Sol ao som do sax de Jurandy.

Isso tudo faz parte da ação “Projeto Encontro na Estrada”, que tem o objetivo de realizar um intercâmbio cultural com os participantes do grupo em locais onde também possam desfrutar de lazer e trabalharem a temática da inclusão social.

A secretária de Turismo, Vera Simões, responsável pelo apoio logístico, também convidou para recepcioná-los e prestigiar sua apresentação cultural o prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo, que, na ocasião, foi representado pela primeira dama Daniela Ronconni, acompanhada da secretária de Assistência Social, Cynthia Cordeiro e do secretário de Cultura, Igobergh Bernardo.

“Na verdade, com essa concepção nova de gestão focada no trabalho, a gente vem discutindo em trabalhar um turismo pedagógico e projetos que educam. E quando a gente pensa num turismo pedagógico e inclusivo, isso muito nos emociona. Essas pessoas têm  um olhar diferente. Com ações como essa, a gente converte o olhar de quem vem ao nosso município, como também de quem mora aqui. Muitos pesquisadores afirmam que esse tipo de ação é a conversão do olhar, a gente vê o outro, olhando e se emocionando com o seu lugar. Então a gente se emociona também e passa a valorizar ainda mais o que é nosso”, destacou Vera.

De acordo com a socióloga Margareth Zimmerle, coordenadora do projeto, parte do grupo já esteve em Cabedelo e foram decisivos na escolha do local para desenvolver novamente o projeto.

“A gente está sempre em busca de beleza, em busca de arte. Essa ação funciona como um intercâmbio cultural. Já estivemos na Praia do Jacaré uma primeira vez em 2012, porque o mundo inteiro conhece e fala disso aqui. E nós ficamos maravilhados. Sem contar que fomos muito bem acolhidos por todos que fazem a Prefeitura. É uma experiência muito rica, é uma troca linda… Esse lugar é mesmo fantástico. Dessa vez viemos também trazer um pouco da nossa arte e ainda tivemos essa cortesia do passeio de catamarã, que foi encantador”,comentou Margareth.

Dentre as pessoas talentosas que fazem parte do grupo, estava Bruno Ribeiro, primeiro portador de síndrome de down a se formar em Turismo na faculdade de Santa Helena, no Estado de Pernambuco. Entusiasmado com Cabedelo, o turismólogo falou o que mais chamou a sua atenção na cidade.

“É importante conhecer a história e a cultura de uma cidade. Esta é a segunda vez que eu venho aqui e o que mais me marcou foi o pôr do sol, o clima agradável e as pessoas que nos tratam muito bem. As praias daqui também são muito lindas. Eu acho que toda vez que a gente vem  acaba levando uma coisa nova pra o nosso dia a dia”.

Todos os participantes do grupo estavam usando uma camisa com os dizeres “Sou diferente e faço a diferença” e no meio deles estavam Marcela Sett “, que já escreveu alguns livros, e também Priscila Mesquita, a primeira professora de zumba com síndrome de down em Pernambuco. Priscila ressaltou a alegria de se apresentar em Cabedelo dançando e tocando alfaia junto com o grupo musical do projeto.

“Essa arte que desenvolvo é muito boa, pois me faz bem. Gosto de tocar e dançar para o público e esse projeto me ajudou muito nos últimos 3 anos. Estou conhecendo Cabedelo pela primeira vez e estava muito ansiosa por esse passeio de catamarã”, pontuou Priscila.

Secom Cabedelo


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